quinta-feira, 17 de julho de 2008

Criatividade |||

Como vimos com o desafio anterior, em Criatividade II, para desenvolvermos nossa criatividade precisamos, em certos casos, transpor alguns limites.

Davide Bianca [CEO e diretor da arte da Seizen Media - empresa de design italiana] afirma essa linha de pensamento em uma entrevista cedida a Marcos Bin, do site http://www.newwws.com.br/, em 04.07.08.

“Nosso objetivo principal é ir além dos padrões do webdesign, reformatar o modo como a parte visual dos sites é produzida e criada, atravessando o vão entre a experiência da web e a dos filmes e jogos.” [Davide Bianca]

Confira a entrevista completa
www.newwws.com.br/noticias.php?noticia_id=174 v

Porém, para exercitarmos nossa criatividade, não basta só voltar a ser criança e esquecer padrões e limites, precisamos de conhecimento. Devemos alimentar nossa mente com conhecimento, coletando o maior número de informações, o que é possível através de nossas vivências cotidianas, como ler, escrever, assistir televisão, viajar, ir ao cinema, ao shopping, conversar com adultos, crianças, jovens e idosos, enfim observar a vida.

É a nossa percepção em ação – atividade do nosso consciente em que o homem conhece os fatos objetivos e também analisa os fatos subjetivos. Com ela absorvemos o conhecimento e o guardamos em nossa mente. É o momento de retenção do processo criativo. Estamos criando o nosso repertório.

Observe a imagem abaixo.




Ao observarmos a imagem na botija, a primeira cena que nos vem a mente é a de um casal se amando, isso porque, já introduzimos em nosso repertório essa imagem, a partir de nossas vivencias. Mas se apresentarmos essa mesma imagem a crianças é possível que elas só observem golfinhos – claro que se as mesmas conhecerem a imagem de um golfinho.

Quando chega o momento de criar, nosso inconsciente entra em ação, reúne toda a informação já armazenada em nossa mente e coloca a disposição da solução do problema. É o momento de incubação e criação do processo criativo.

É nesse momento que aliamos conhecimento, quebra de padrões, a criança dentro de nós, e então criamos. Surgem “n” idéias, “n” formas de solucionar o problema. Cabe ao consciente avaliar e adequar essas idéias, partindo, então, para sua execução.

3 comentários:

alex morais disse...

o processo criativo é mesmo fascinante, sendo ele desde uma idéia simples que cause o bem somente a sua volta, ou uma grande idéia, que faça teu cliente ter os melhores resultados. Quando se cria, dentro de uma agência, profissionalmente, seja uma logo, uma arte gráfica, um roteiro, um vídeo completo ou uma campanha que envolva terceiros, o sentimento de ver a obra pronta, aceita, em vigor, é algo vibrante... se perde-se a motivação e vira rotina, perde-se também a capacidade de criar com prazer. Transpiração e inspiração. Parabéns pela idéia de seu blog.

Elediana de Quadros disse...

Concordo contigo alex, a criatividade está na nossa motivação, inspiração, e também na transpiraçao, a capacidade de desenvolver algo criativo é fruto da nossa bagagem, ou seja de tudo que aprendemos durante nossa vida, mas com certeza é muito da nossa transpiração, de buscar informações, de conhecer o novo...de não ter limites...
Patty ótimas dicas..

FRANCIELI APARECIDA DALPIAZ disse...

Bom...confesso que não me acho uma pessoa muito criativa!!! Por isso gostaria de saber de vcs, que são muito bons na área, se depende de puro exercício mesmo, aprendizado...ou será que eu ainda não descobri como encontrar a criatividade dentro de mim!